PERGUNTAS FREQUENTES
As informações que você encontra neste site são de cunho informativo e não substituem o relacionamento entre o dentista
e o paciente. Em caso de dúvidas, pergunte por e-mail ou fique a vontade para marcar uma visita.
Da mesma forma que ao falar em automóvel existem carros de muitas marcas, tamanhos, modelos, etc, os valores dos tratamentos ortodônticos são muito variados, porque apesar de parecidos (pacientes com braquetes ou alinhadores invisíveis do tipo Invisalign nos dentes nem sempre estão sendo submetidos ao mesmo tipo de movimentação), os tratamentos ortodônticos possuem diversas técnicas de correção e de prescrições de aparelhos. A escolha da melhor técnica e forma de correção depende de muitos fatores. Algumas vezes ocorre de pacientes irmãos gêmeos não necessitarem do mesmo tipo de aparelho, o que faz com que seus valores e também o tempo de tratamento sejam diferentes. É importante salientar que, mantendo a conduta profissional de ética e honestidade com os pacientes, todos os tratamentos são realizados do início ao fim pelo dr. Felipe, o que significa dizer que nenhum paciente é atendido por pessoal auxiliar ou pela secretária.
O termo "manutenção mensal" ao nosso ver é um pouco equivocado, porque se refere a uma coisa que se mantém todos os meses. O termo mais correto seria "ajuste periódico", por dois motivos: primeiro porque os ajustes fazem o tratamento progredir, e não se manter; e segundo que não são necessariamente executados uma vez por mês. Existem casos em que o ajuste deve ser efetuado num período de tempo maior, outros em menos tempo. Dessa forma, os ajustes periódicos do aparelho abrangem os procedimentos executados pelo ortodontista e que fazem com que, gradativamente, os objetivos traçados e propostos no início do tratamento sejam alcançados dentro das limitações de cada caso. Sobre o custo desses ajustes, a exemplo do valor do aparelho, pode variar muito, de acordo com a técnica de correção empregada. É importante salientar que, mantendo a conduta profissional de ética e honestidade com os pacientes, todos os tratamentos são realizados do início ao fim pelo dr. Felipe, o que significa dizer que nenhum paciente é atendido por pessoal auxiliar para fazer os ajustes periódicos ("a secretária não é o dentista").
O tempo de tratamento leva em consideração diversos fatores, desde a idade do paciente, o tipo de problema apresentado, se envolve somente os dentes ou também os ossos da face, se precisa de extrações de dentes, se é um retratamento ortodôntico, enfim... Apenas um planejamento individualizado pode determinar com mais precisão a duração do tratamento ortodôntico ou ortopédico facial de cada pessoa. Ainda assim, na média dos casos, em dois ou três anos é possível obter resultados muito bons.
A melhor idade para usar aparelho é quando o problema é detectado. De uma maneira geral, por volta dos cinco ou seis anos de idade já é possível avaliar se há necessidade de tratamento ou não. Alguns problemas podem até ser abordados antes dessa idade. Para facilitar a compreensão sobre as épocas de tratamento e os tipos de aparelho, didaticamente, a ortodontia é dividida em três: 1- Ortodontia preventiva: Quando detectamos a possibilidade de um problema nos dentes ou ossos que seguram os dentes acontecer, e evitamos (prevenimos) que ele ocorra. Nesses casos, geralmente atuamos em pacientes com dentes de leite. 2- Ortodontia interceptativa (ou interceptora): Quando o problema nos dentes ou ossos que seguram os dentes já aconteceu e ainda está numa fase inicial, onde é possível uma abordagem que impeça a sua progressão e ocorra a sua reversão.
3- Ortodontia corretiva: É o tratamento feito quando o mau posicionamento dentário está estabelecido. Abaixo estão alguns exemplos de aparelhos usados em cada uma dessas fases:
Se o seu filho ou filha ainda é bem jovem e possui dentes de leite na boca, procure um ortodontista se observar: • Que caiu mais de um dente de leite para nascer um dente permanente. • Dentes muito separados ou muito tortos • Dentes de cima que não se encostam nos de baixo quando a criança fecha a boca, obrigando a usar as laterais e não a parte da frente da boca para morder um sanduíche, por exemplo (veja a segunda figura). • Dentes de cima mordendo por dentro dos de baixo, tanto na parte da frente (veja a terceira figura) quanto na parte dos fundos da boca. • Crianças com o queixo muito para frente ou muito para trás em relação ao resto da face. • Ou por qualquer outra situação que deixe os senhores pais inseguros sobre a condição bucal de seu filho. Fique a vontade para perguntar por e-mail ou então marque uma visita!
O tratamento ortodôntico fixo convencional (com braquetes colados) em dentes de leite é extremamente raro porque o tipo de força provocada por esses aparelhos tende a provocar a perda precoce do dente de leite, por isso o seu uso deve ser considerado somente após uma criteriosa avaliação da relação custo x benefício. Os aparelhos indicados para uso na dentição decídua (dentes de leite) são os alinhadores ortodônticos (aparelhos individualizados, de plástico e removíveis), os da ortopedia dos maxilares ou da ortodontia preventiva e interceptativa (veja mais detalhes na pergunta sobre a melhor idade para utilizar o aparelho).
A manutenção dos dentes de leite na boca durante o tempo certo é fundamental para o correto desenvolvimento morfológico e fisiológico da face. Os dentes de leite, também chamados de temporários ou decíduos, têm esse nome pelo fato da sua coloração ser branco-leitosa, menos calcificados que os dentes permanentes. Surgem na boca mais ou menos na época do desmame, por volta dos seis meses de idade, quando a natureza entende que o sistema imunológico (defesa) da criança já está pronto para deixar de ser ajudado pelo leite materno. Em termos de saúde geral, qualidade de vida, fatores psicológicos e entre outros, a correta mastigação dos alimentos proporciona uma melhor digestão. Um dente decíduo cariado ou inflamado, por ser um foco de infecção e depósito de bactérias, podendo desencadear sérios problemas de saúde que são facilmente evitados na cadeira do dentista, seja com a restauração do dente cariado, tratamento do canal (sim! Dente de leite também tem canal), ou – em último caso – a extração do dente, com subsequente instalação de um dispositivo para manter o espaço do dente perdido. A presença de todos os dentes de leite saudáveis na boca também evita as brincadeiras e os apelidos comuns na infância, que podem ter uma influência negativa no desenvolvimento emocional da criança. Da mesma forma que a amamentação estimula o crescimento dos ossos antes do surgimento dos dentes, quando os dentes de leite nascem, a criança inicia uma nova fase de maturação da dentição, com a mastigação de alimentos sólidos, que colaboram com o desenvolvimento muscular. Enquanto os dentes permanentes estão sendo formados e calcificados, os dentes de leite exercem a função mastigatória, ao mesmo tempo em que mantêm o espaço adequado para que os permanentes possam vir sem estarem “encavalados”. Perder um dente de leite antes da hora certa ou permitir que ele fique cariado acarretam problemas que mais tarde só podem ser resolvidos com outros recursos da Odontologia. Por esses motivos, os dentistas (em especial os odontopediatras e ortodontistas) recomendam retornos periódicos ao consultório, pois conservando as condições de saúde (manter os dentes de leite na boca o tempo necessário) e monitorando o desenvolvimento da dentição e da face, pode ser identificado qualquer desvio daquilo que deve ser o normal, e assim orientar sobre a intervenção adequada, de forma a proporcionar o melhor para seu filho. Clique na imagem abaixo e veja um exemplo de problema causado pela perda prematura de um dente de leite. Dúvidas? Entre em contato!
Sim, todos os pais devem observar uma higiene bucal adequada, para prevenir a cárie causada pelo uso da mamadeira. Consulte um Odontopediatra (o dentista especialista em atendimento infantil). É a pessoa mais indicada para orientar a melhor forma de cuidado com a saúde bucal das crianças. Com esse profissional você receberá informações importantes até sobre a quantidade ideal de flúor (substância que fortalece os dentes) que os pequenos podem receber.
Para impedir ou facilitar o abandono dos hábitos de sucção não nutritiva (chupar o dedo ou chupeta) ou roer unhas, colocar objetos na boca e etc, existem alguns procedimentos que são popularmente utilizados desde “o tempo das nossas avós”: (Atenção: antes de aplicar uma das seguintes sugestões, entre em contato com um profissional da Psicologia) • Entregar o bico para o Papai Noel, Coelhinho da Páscoa, etc • Colocar uma gaze ou fralda envolvendo a mão na hora de dormir • Usar esmaltes de gosto ruim • Colocar pimenta no dedo ou nos objetos • Recompensar com brindes • Usar luvas • Colocar um esparadrapo na ponta dos dedos • Prender a manga da camisa do pijama à calça com um alfinete • Pintar os dedos com violeta de genciana • Utilizar aparelhos ortodônticos impedidores de hábitos bucais Como após os seis anos de idade a criança (mais socializada) se motiva com facilidade a abandonar o hábito, a maioria das abordagens obtêm êxito. Porém, como a idade limite para não ocorrerem defeitos dentários ou ósseos beira os dois ou três anos, pode ser que seja tarde para evitar as sequelas dos hábitos bucais prejudiciais, manifestados mais frequentemente pelos dentes da frente projetados para fora da boca (a imagem abaixo é bem didática, clique nela). Os aparelhos ortodônticos impedidores de hábitos bucais são uma solução bastante eficaz na remoção desses maus hábitos. Converse conosco.
É comum vermos em álbuns de fotografias aquelas fotos de quando a criança é pequena fazendo “manha” com algum objeto na boca. É uma meiga lembrança de um tempo que não volta mais... No entanto, quando essa atitude de colocar objetos ou o dedo na boca passa a se tornar um hábito, pode ser prejudicial à saúde e ao desenvolvimento facial da criança. Hábito é a repetição frequente de um ato. Dentre os hábitos bucais nocivos mais comuns, temos a sucção não nutritiva (chupar o dedo ou chupeta) e a onicofagia (roer as unhas). Existem basicamente três correntes de pensamento que procuram explicar as causas da ocorrência desses e de outros hábitos:
• Teoria Psicanalítica de Freud, onde se considera o hábito um sintoma neurótico de uma perturbação emocional resultante de uma fixação do estado psicossexual.
• Teoria da Função Perdida, na qual o hábito é o resultado de uma função (sucção) inadequada nos primeiros anos de vida.
• Teoria da Conduta Adquirida onde o hábito seria resultado de uma associação com situações agradáveis como a hora de dormir, de comer, de estar no colo, etc.
Outras vezes, o hábito surge como consequência de problemas que a criança enfrenta no ambiente familiar (negligência ou maus tratos, separação dos pais, nascimento de um irmão, carência afetiva, etc) ou na escola (competição ou discriminação pelos colegas, por exemplo). Uma vez instalado e ocorrendo numa idade precoce (com grande intensidade e alta frequência), o hábito nocivo pode causar um desvio do curso normal de erupção dos dentes, podendo influenciar negativamente no crescimento do processo alveolar (osso que segura os dentes), e também afetar o desenvolvimento da musculatura e do esqueleto facial. A conduta a ser adotada pelo ortodontista depende muito do nível de significância do hábito apresentado pela criança. Existindo um fator emocional ou psicológico envolvido, o mais indicado é o encaminhamento para uma terapia psicológica de suporte antes da tentativa de remoção do hábito e a subsequente correção ortodôntica. Se não houver uma significância importante, o tratamento envolve as áreas da Ortodontia (para correção da forma), Fisioterapia e Fonoaudiologia (para terapia miofuncional). Entretanto, em relação à má oclusão causada pelos hábitos nocivos, se o crescimento e a maturação dos tecidos ósseo e muscular estiverem em fase final, a forma de tratamento exigirá uma abordagem diferente, incluindo até mesmo a Odontologia Estética Restauradora, nos casos de dentes quebrados ou desgastados.
Braquete é como o dentista denomina a famosa "pecinha" de aparelho que fica colada nos dentes. Existem muitos tipos de braquetes, mas todos possuem a mesma função: transmitir a força do fio ortodôntico para o dente e suas estruturas de suporte, promovendo a movimentação dentária induzida. Abaixo você pode conferir alguns dos tantos modelos de braquetes existentes.
Sim, atualmente existem aparelhos “invisíveis”. Dentre as opções de tratamento estético temos a disposição os braquetes de porcelana ou de safira colados na superfície externa dos dentes (primeira e segunda figuras), ou feitos sob medida para os dentes de cada paciente com uma liga de metal especial (ouro) colados na superfície interna dos dentes (terceira figura). Ainda existem opções de alinhadores plásticos transparentes e removíveis indicados para casos muito selecionados (quarta e quinta figuras). Infelizmente essas opções estéticas são bem mais caras do que os aparelhos tradicionais ou convencionais, onde os braquetes chamam atenção por serem produzidos em metal: veja a pergunta “O que são braquetes, e para que servem? São todos iguais?”. Dúvidas? Entre em contato.
São aparelhos removíveis, feitos de um tipo de plástico especial transparente que, usados todos os dias, vão transformando o sorriso (mudando a posição dos dentes) de uma maneira semelhante ao aparelho ortodôntico convencional.
Vantagens desse tipo de tratamento ortodôntico em comparação com o tratamento convencional (peças de aço inoxidável, porcelana ou safira colados nos dentes):
- É removível: você retira o aparelho para escovar os dentes e se alimentar, sem restrições quanto ao tipo de alimento; - Higiene: você faz sua higiene bucal (inclusive com uso de fio dental) de maneira descomplicada. - Conforto: o tratamento transcorre sem incômodo de peças ou fios espetando a língua, gengiva ou bochecha; - Discrição: o tratamento acontece sem que as pessoas ao seu redor percebam porque o aparelho é transparente.
É um problema caracterizado pela degradação da estrutura do dente de leite provocada pela exposição frequente a líquidos que contêm açúcar, como o leite, bebidas industrializadas e sucos de fruta. Não permita que uma criança/bebê durma sem a higienização dos dentes e língua, mesmo que seja com um pano (ponta da fralda) umedecida em água.
A amamentação no seio tem sido incentivada pelo leite materno ser o alimento mais completo e digestivo para crianças de até um ano de idade, como também por ter ação imunizante, protegendo-as de diversas doenças. Sabe-se que crianças que recebem leite materno têm melhor desenvolvimento e equilíbrio emocional. A amamentação é gratificante para a mãe e interfere beneficamente na saúde da mulher, diminuindo a probabilidade de câncer de mama, ajudando na involução do útero e na diminuição da ocorrência da depressão pós-parto. Porém, poucos sabem que a amamentação tem reflexos futuros na fala, respiração e dentição da criança. O exercício da amamentação é o responsável inicial pelo crescimento harmonioso da face e dentição. Quando a criança é amamentada, não está apenas sendo nutrida, mas também fazendo um exercício físico importante para desenvolver os ossos e a musculatura da face. Ao nascer, o bebê apresenta certa desarmonia óssea entre o maxilar inferior e o superior, que alcançará o equilíbrio tendo seu crescimento estimulado pela sucção do peito. Para exercitar-se com maior eficiência, a posição durante a mamada é importante: a criança deverá ficar o mais em pé possível, o que também facilita a deglutição do leite. Com a mamadeira, esse exercício é quase inexistente, e a preferência do nenê pela mamadeira vem da facilidade com a qual ele ganha o leite, principalmente quando este flui por um “furo generoso” no bico.
Não. A opção de extração de dentes só é levada em consideração após um exame detalhado dos elementos de diagnóstico solicitados na primeira consulta.
Além de uma excelente higiene, você deve evitar os maus hábitos bucais, como mascar chicletes, roer unhas, morder objetos como lápis e caneta. Também é importante não cutucar o aparelho com palito de dentes ou outros objetos.
Em geral a dor ou desconforto provocado pelo uso do aparelho deve ser de no máximo 24 ou 48 horas e é bem tolerada.
Na maioria das vezes a ingestão de alimentos líquidos ou pastosos diminui o desconforto provocado pela mastigação logo após o ajuste/reativação do aparelho.
A melhor maneira de manter uma boa saúde bucal durante o tratamento ortodôntico (especialmente quando for o aparelho fixo) é escovar muito bem os dentes e sempre utilizar o fio ou fita dental. Escovas elétricas e aparelhos que emitem jatos de água podem ser utilizados, porém é preciso ter cuidado com a falsa impressão de limpeza que podem passar: a higiene bucal com esses equipamentos deve ser criteriosa e com a escova elétrica é importante usar o mesmo tempo que seria usado na higiene com a escova manual. Antissépticos bucais e bochecho com flúor podem ser utilizados, mas eles são complementares à escovação, e não substituem com a mesma eficiência a ação mecânica da escova de dentes na remoção da placa bacteriana.
Independente da marca, a melhor escova é aquela que não está desfiada. Utilize escovas que não tenham uma cabeça muito grande e com cerdas macias ou extra macias, substituindo sempre que ela deformar. Em média, uma escova de dentes dura de 30 a 60 dias com pacientes em uso de aparelho fixo e que escovam os dentes corretamente. As escovas do tipo "unitufo" (com apenas um tufo de cerdas) ou as "interdentais" facilitam o trabalho de higienização durante o tratamento ortodôntico porque com elas você consegue escovar por trás do fio ortodôntico e também alcançar os "cantinhos escondidos" com maior facilidade. Você também pode procurar por escovas cujas cerdas centrais são um pouco menores do que as laterais, como a da figura abaixo. Entretanto, é bom saber que não é a escova, e sim a ação dela sobre os dentes que promove a limpeza. Não adianta ter a escova mais sofisticada se você não tem habilidade para atingir todos os cantos da boca ou se você tem pressa para executar uma higienização criteriosa.
Evite ingerir alimentos muito doces, duros e/ou grudentos, como por exemplo, balas, chicletes e pirulitos. Esses alimentos além de contribuir com a ocorrência de cáries, também estragam o aparelho. Frutas ou vegetais muito consistentes devem ser cortados em pedaços.
Sim. O aparelho foi removido porque os objetivos traçados no início foram alcançados. Agora é preciso garantir que os dentes e todas as estruturas envolvidas e modificadas durante o tratamento ortodôntico fiquem estabilizadas. E isso é feito com o uso de um outro aparelho, conhecido como CONTENÇÃO, que consiste numa placa de acrílico (existem várias formas de placas de contenção) que pode ser usada tanto na arcada superior quanto na inferior. A contenção também pode ser fixa na arcada superior ou inferior. A decisão sobre o tipo de contenção que você deverá usar no final do tratamento ortodôntico, tanto para os dentes de cima quanto para os de baixo fica a cargo do ortodontista. Outra coisa importante nessa fase de contenção são os retornos periódicos para a companhamento que serão determinados especificamente para o seu caso.
Depende muito da avaliação final do seu tratamento ortodôntico, que será realizada quando o aparelho for removido.
O tempo de uso da contenção está relacionado com diversos fatores, mas de uma maneira geral a contenção superior deve ser utilizada por um período mínimo de 12 meses.
Já para a contenção inferior, existem particularidades que fazem com que o tempo de uso seja diferente da superior (geralmente um tempo bem maior).
Dependendo do tipo de traumatismo dental, o tratamento envolve atividades clínicas de diversas áreas da odontologia: odontopediatria, endodontia, ortodontia, implantodontia, dentística restauradora, periodontia e, em casos mais graves, um especialista em cirurgia e traumatologia buco maxilo facial. Em todas as situações em que se bate os dentes ou a boca, é fortemente recomendado procurar um dentista para que sejam tomadas as medida corretas para a preservação do dente e estruturas adjacentes. Existem dois tipos de traumatismo: o que quebra um pedaço do dente e aquele quando o dente sai inteiro da boca, chamado de avulsão dental. O pronto atendimento é decisivo para o sucesso do tratamento. Sempre que o dente quebra ao meio, tente localizar o fragmento e leve ao dentista, pois algumas vezes esse pedaço pode ser colado ao que ficou na boca. Quando ocorre um traumatismo com avulsão (quando o dente sai inteiro da boca), existem duas situações: 1- Se for um dente de leite: é mais indicado “guardar o dente para a fadinha dos dentes” ao invés de tentar recolocar o dente no lugar, porque o reimplante de dentes de leite não é indicado. 2- Se for um dente permanente, mantenha a calma, mantenha o dente úmido e procure o dentista. Siga estes passos:
Primeiramente localize o dente. Não segure pela raiz.
Lave-o apenas em água corrente, removendo cuidadosamente algum resíduo estranho ao dente (grama, terra, pedrinhas, etc.). NÃO utilize escovas, pasta de dente, água oxigenada ou sabão para limpeza.
Em seguida, se a raiz não estiver quebrada, os pais, professores, ou mesmo a própria criança ou adolescente pode tentar colocar o dente de volta no lugar, segurando (comprimindo) por 15 minutos.
O dente avulsionado deve ser recolocado em, no máximo, duas horas. Na impossibilidade de fazê-lo em pouco tempo, a melhor coisa é mantê-lo hidratado no leite, soro fisiológico, ou - em última hipótese, água. A função do meio úmido é proporcionar condições de sobrevivência às células de suporte expostas.
Procure imediatamente o seu dentista de confiança. Ele tomará todas as providências possíveis para salvar o dente e obter um bom resultado estético e funcional.
É bom lembrar que todo dente que “leva uma batida” precisa ser avaliado, mesmo quando não aparenta ter sofrido trauma. Além disso, deve ser acompanhado, a critério do dentista, no primeiro ano de quatro a seis vezes, e nos cinco anos seguintes, pelo menos uma vez ao ano.
Sim, é possível praticar esportes sem machucar os lábios durante o tratamento ortodôntico. Se você usa um aparelho do tipo removível, dependendo do esporte praticado (se for de muito impacto) pode deixá-lo na respectiva caixinha. Entretanto, se você está em tratamento corretivo fixo (com os braquetes colados nos dentes), pergunte-nos sobre os diversos tipos de protetores bucais. Existem possibilidades bem variadas para evitar que o lábio e as bochechas fiquem machucados em virtude dos impactos durante a prática de esportes. Pergunte-nos na sua próxima consulta.
A halitose ou mau hálito é um sinal de que algo não vai bem no organismo, seja na boca ou estômago. É importante descobrir a causa do mau hálito para instituir o tratamento correto, que nem sempre é realizado pelo dentista. As causas da halitose são variadas: cáries (deterioração do dente, “dentes podres”), problemas de gengiva, restos de alimentos retidos entre os dentes, infecções respiratórias, boca ressecada por uso de medicamentos, stress, respirar pela boca ou por estar muito tempo sem ingerir alimentos ou líquidos (é comum termos mau hálito pela manhã, ao acordar). O combate da halitose ocorre com medidas relativamente simples por parte do paciente. Evite ficar muito tempo em jejum e beba bastante água ao longo do dia. Tenha sempre uma escovação criteriosa, ou seja, procurando atingir todos os cantinhos da boca, usando também o fio dental e incluindo a limpeza da língua com a própria escova ou instrumentos para tal finalidade (raspadores de língua). Também é indicado fazer visitas regulares ao seu dentista clínico geral, pelo menos duas vezes por ano para que ele possa fazer as limpezas e investigar se não existe algum outro problema que esteja provocando a halitose.
Se a gengiva doeu e sangrou ao passar o fio dental, provavelmente você está usando muita força. Caso o sangramento tenha ocorrido sem dor, pelo simples toque do fio dental com a gengiva, você pode estar com gengivite.
Gengivite é a inflamação da gengiva localizada logo ao redor dos dentes. É provocada pelo acúmulo da placa bacteriana (que é uma massa de bactérias, restos de alimentos e descamação celular da própria boca), que se não for removida durante a higienização diária poderá evoluir para um estágio mais avançado, conhecido como periodontite (onde a inflamação ataca os demais tecidos de suporte dos dentes), e nesse caso somente o dentista poderá solucionar o problema. Apesar de prejudicial, a gengivite é relativamente comum (e não deveria!) nos pacientes que usam aparelho, por isso é tão importante que você realize a higiene bucal de forma caprichada com a escova de dentes e o fio dental e mantenha visitas periódicas ao seu dentista clínico geral para limpeza profissional (profilaxia); peça que ele indique o melhor tipo de bochecho para um cuidado adicional dos seus dentes enquanto estiver em tratamento ortodôntico.
Fique atento aos seguintes sintomas: • Mau hálito e gosto ruim na boca • Sangramento gengival ao escovar os dentes e/ou passar o fio dental • Gengiva muito vermelha, com volume aumentado e amolecida, que parece descolar dos dentes
Você pode estar com hipersensibilidade dentinária. Ocorre quando a raiz do dente fica exposta. Como na raiz não existe o esmalte dentário que funciona como uma camada protetora na coroa do dente, os túbulos dentinários ficam expostos ao meio bucal. A dor é causada pelo movimento do fluido contido nesses túbulos que chegam até as terminações nervosas no interior do dente. Calor, frio, ar e alteração de pressão fazem com que esses fluidos movimentem ocorrendo a transmissão da sensibilidade dolorosa. Quando essa exposição da raiz não é muito grande, existem produtos que ajudam a diminuir o desconforto. Em outros casos é preciso avaliar outras possibilidades de tratamento.
O clareamento dentário é o processo que proporciona uma cor mais branca aos dentes. Funciona através da ação de um determinado composto que oxida a macha que existe no dente, e só clareia o dente natural, e não as restaurações ou próteses (dentes postiços). Pode ser executado em consultório dentário ou em casa, pelo próprio paciente, utilizando um kit fornecido pelo dentista. Ao longo do processo de branqueamento do dente é bem normal que o paciente relate alguma sensibilidade.
Depende muito da frequência de ingestão dos alimentos e bebidas que escurecem os dentes e se você é fumante ou não. Não havendo muitos fatores que tornem a escurecer os dentes, o clareamento vai precisar de algum retoque somente a partir dos primeiros 12 ou 18 meses. Caso você fume ou beba muito café, talvez precise fazê-lo num intervalo de tempo menor.
Evite o consumo frequente de alimentos ou bebidas escuras ou com corantes (especialmente café, chá, refrigerante e vinho tinto). O fumo gradualmente escurecerá os dentes, portanto evite. Você também pode usar um creme dental branqueador para remover manchas e prevenir o amarelamento dos dentes. Escove ou enxágue os dentes imediatamente após consumir alimentos ou bebidas que possam manchá-los.
Pode, entretanto é mais aconselhado que o faça após remover o aparelho, visto que nas áreas onde houver alguma peça colada (braquete ou banda ortodôntica) a ação do clareador é dificultada ou não ocorre, o que vai resultar num clareamento não muito uniforme, prejudicando bastante o resultado estético final, quando o aparelho for removido.
O ronco é causado pela vibração dos tecidos da garganta durante a passagem do ar. Por ocorrer quando o espaço para a passagem do ar está pequeno ou estreito, o ronco pode ser um sinal de que você pode estar desenvolvendo um problema de saúde chamado de Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS).
Apneia é a interrupção do fluxo de ar em qualquer nível do trato respiratório, especialmente no nariz e na orofaringe, com pelo menos 10 segundos de duração. Em outras palavras, Apneia Obstrutiva do Sono é ficar sem respirar porque alguma coisa impede a passagem do ar até os pulmões por no mínimo 10 segundos enquanto se está dormindo. Acomete cerca de 3% das mulheres e 7% dos homens da população mundial. É provocada por um excesso de relaxamento da musculatura e ocorre sem a pessoa perceber, durante o sono. A resposta do organismo é provocar um leve despertar, para que a pessoa mude de posição na cama e a respiração volte ao normal. Porém isso faz com o indivíduo não consiga descansar como se deve durante a noite. A questão é que essa privação do sono de qualidade resulta numa série de problemas sociais: mudança de humor, falhas de memória, dificuldades de concentração, dificuldade para "achar as palavras certas", sonolência e consequentemente possibilidade de se envolver em acidentes de trabalho, diminuição da libido, além de problemas conjugais, porque geralmente a apneia é acompanhada de ronco. Em relação a saúde geral, os problemas causados pela apneia obstrutiva do sono estão ligados ao esforço que o organismo faz para compensar a diminuição do fornecimento de oxigênio. Dessa forma, o coração precisa trabalhar com mais esforço, e a Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono predispõe o aparecimento de problemas cardiovasculares como hipertensão arterial, aterosclerose, infarte agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, podendo chegar ao óbito.
Nem todos os sintomas podem se manifestar num mesmo paciente, mas fique atento para: • Ronco • Sono agitado e não reparador • Acordar mais cansado do que quando foi dormir • Dor de cabeça matinal • Arritmia cardíaca • Refluxo gastroesofágico noturno • Irritabilidade • Mudança de personalidade • Depressão • Dificuldade de concentração • Dificuldade para se expressar, parece que as palavras somem • Diminuição da libido
O diagnóstico tanto para o ronco como para a Apneia Obstrutiva do Sono é feito após consulta médica, odontológica e através de exames de raio X e de polissonografia. A polissonografia consiste num exame realizado em clínicas do sono ou hospitais, onde o paciente passa a noite monitorado com sensores em um ambiente semelhante a um quarto de hotel.
Apesar de o tratamento variar de acordo com a gravidade ou intensidade do problema, a primeira escolha consiste no uso da pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP). São aparelhos que fornecem fluxo de ar para os pulmões durante o sono através de uma máscara nasal ou orofacial (indicados por médicos). Entretanto, alguns pacientes não conseguem passar a noite utilizando esses aparelhos. Diante da dificuldade na adaptação ao CPAP, e após uma avaliação dentária criteriosa, existe a possibilidade de utilização de dispositivos intra orais, com índice de sucesso bastante elevado. Outras formas de abordagem para o tratamento do Ronco e Apneia Obstrutiva do Sono vão desde atividade física para perda de peso e ganho de massa muscular (com profissionais de educação física), reeducação alimentar (com nutricionistas), incremento na tonicidade da musculatura da boca e pescoço (com fonoaudiólogos), uso de aparelhos odontológicos (com ortodontistas), até cirurgias na face e região da garganta (realizadas por médicos e/ ou dentistas). Converse conosco para mais esclarecimentos e para saber se no seu caso o uso do dispositivo oral é indicado. Será um prazer ajudar na melhora da sua qualidade de vida!
Não, o resultado final fica muito discreto e um implante bem feito e bem indicado não fica diferente de um dente natural.
Os implantes dentários são estruturas de metal ou cerâmica que substituem as raízes de dentes naturais que por algum motivo foram perdidos. São colocados dentro do osso que segura os dentes, e permitem ao dentista montar dentes substitutos sobre eles. O “implante completo” é composto por 3 partes: o implante, o componente protético e a prótese sobre o implante. Veja a figura abaixo:
Não, nem todo mundo pode simplesmente “fazer um implante”, porque algumas condições impedem a realização imediata desse procedimento. Perdas dentárias muito antigas (que geralmente exigem um aumento do volume do osso antes de colocar o implante), ou algumas doenças que o paciente tenha podem impedir a colocação direta do implante. É por isso que o dentista precisa examinar caso a caso e estudar as melhores opções para cada paciente antes de colocar um implante.
Por conta de medicação, a recuperação normalmente é tranqüila, entretanto você terá que seguir algumas recomendações importantes para que a cicatrização ocorra sem nenhum transtorno. De maneira geral os cuidados nos primeiros dias são os mesmos de uma extração dentária: observar os horários de medicação, alimentação pastosa e fria, aplicação de compressas geladas no local, evitar “cutucar” o local operado, não fazer esforço, dormir com a cabeça um pouco mais alta que o restante do corpo...
Para que o paciente possa usufruir de todas as vantagens de possuir implantes dentários é preciso visitar o dentista de tempos em tempos (da mesma forma que já visita um ou duas vezes ao ano). Damos essa denominação de “manutenção do implante” para os procedimentos corriqueiros que devem ser feitos para que o implante esteja sempre firme e em função: limpeza profissional, conferência da integridade de todos os elementos que compõe o implante, e para casos onde a prótese é mais extensa, existem outros procedimentos de limpeza profissional que devem ser realizados.
Sim. Entretanto, precisam de acompanhamento médico e odontológico adequado e devem ficar atentos ao uso dos medicamentos. Se for o seu caso, informe seu dentista.
Não. Uma boca e gengivas saudáveis são fundamentais para o sucesso de qualquer tipo de atendimento odontológico. Se suas gengivas estão com problemas, antes de colocar um implante devemos tratar esses problemas.
Os dentes naturais são bem difíceis de adaptar ao implante e tendem a acumular bactérias que provocam infecções ou outros problemas. O correto é implantar dentes artificiais similares aos naturais, tanto na cor quanto na textura.
É claro que sim! Os implantes precisam ser bem limpinhos para garantir sua durabilidade e a saúde de sua boca.
Saiba que o cigarro, além de causar danos ao organismo, prejudica a saúde bucal e a cicatrização.
Sim, você pode comer o que bem entender, porque as restrições alimentares são temporárias para garantir uma boa cicatrização.
